domingo, 10 de agosto de 2008

Musas de Qualquer Estação


Muita gente conheceu Kate Winslet apenas a partir do estrondoso sucesso de ‘Titanic’, em 1997. Mas essa atriz inglesa, nascida em 05 de outubro de 1975, tem ‘berço de teatro’ e uma história bem interessante, antes, depois e muito além daquele filme ao lado de Leonardo Di Capprio. Tanto seu pai como sua mãe foram atores de teatro, e seus avós maternos foram os fundadores da conceituada companhia Reading Repertory Theatre. Kate cresceu no teatro, estudou interpretação desde os 11 anos de idade e teve seu primeiro papel de destaque no cinema aos 19 anos, como uma adolescente atormentada no perturbador ‘Almas Gêmeas’ (de Peter Jackson, 1994).


Logo depois, Kate Winslet participou de um teste e acabou escolhida para um dos principais papéis de ‘Razão e Sensibilidade’, de Ang Lee, em 1995 – tendo a chance de atuar, com apenas 20 anos, ao lado de uma de suas atrizes favoritas, a também inglesa Emma Thompson. Além disso, o filme lhe valeu o mais importante prêmio britânico do cinema e uma indicação para o Oscar. No ano seguinte, mais dois filmes de época: ‘Jude’ e ‘Hamlet’, de Kenneth Branagh. E em 97, com ‘Titanic’ (de James Cameron), além do sucesso mundial, tornou-se a atriz mais jovem da história a receber duas indicações seguidas para o Oscar.

Mas tanta atenção parece ter assustado a moça, que então recusou seguidos convites do ‘cinemão hollywoodiano’ em favor de uma incerta aposta nas produções independentes, enfileirando na seqüência de ‘Titanic’, ‘O Expresso de Marrakech’ (de Gillies MacKinnon, 1998), ‘Holy Smoke’ ( de Jane Campion, 1999), ‘Contos Proibidos do Marquês de Sade’ (de Philip Kaufman, 2000), ‘Íris’ (de Richard Eyre, 2001) e ‘A Vida de David Gale’ (de Alan Parker, 2002). Com isso, parecia querer lutar contra a imagem da mocinha apaixonada e inocente de Titanic –, vivendo personagens fortes e redentores, com direito a ousadas cenas de total nudez e revelando, sem medo, um corpo deliciosamente “normal”, fora dos odiosos padrões atuais de beleza.


A seqüência de bons filmes continuou: ‘Em Busca da Terra do Nunca’ (de Marc Forster, 2004), ‘Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças’ (de Michel Gondry, 2004), ‘Romance e Cigarros’ (de John Turturro, 2005) e ‘Pecados Íntimos’ (de Tood Field, 2006). Kate Winslet tem dois filhos – a primeira, Mia, de sua união com o assistente de direção Jim Threapleton; e o segundo, Joe, de seu atual marido, o diretor Sam Mendes (aquele, de ‘Beleza Americana’). É ele que dirige ‘Revolutionary Road’, filme que deve estrear antes do final do ano, e onde Kate retoma a parceria com Leonardo Di Capprio, vivendo um casal em crise nos EUA do final dos anos 50; a excelente Kathy Bates também está no elenco.

17 comentários:

anna disse...

gosto da moça atriz.

acho um absurdo cquando as pessoas se referem a ele como gorducha.

do mesmo seijo que depprezam nosso craque o ferômeno, só pelos quilinhos a mais que adquire nas férias, os queis perde rapidinho quando volta a treinar.

GUGA ALAYON disse...

gorducha demais! Quero dizer, uma bela "gorducha"!

GUGA ALAYON disse...

Dizem até que foi por causa dela que o Titanic afundou.
O comandante ficou olhando pras gordurinhas e não viu o iceberg.

Neil Son disse...

é anna, mas agora, depois do mal explicado 'affair travecas' e das fotos que vi do ferônemo em uma lancha nas oropa, ficou difícil até pra mim defender o cara...

Neil Son disse...

guga, a 'gorducha' é o máximo! e quem afundou o titanic não foi ela e sim um judeu: sardenberg, rosenberg, ajzemberg... não! foi o iceberg!

Anônimo disse...

Uma falsa gorducha, mas com verdadeiros intumescências para serem apalpadas.E que lábios carnudos lábios.

GUGA ALAYON disse...

acho que o Peri andou vendo aqueles closes dos últimos filmes.Mas eu não percebi os lábios. è quando ela agacha, Peri? ahahaha

Anônimo disse...

Guga
Você está pensando só naquilo. Falei dos lábios entreabertos que estão na rosada face da pimpolha.

Ricardo Soares disse...

bela escolha a dessa suculenta gorducha... aliás esse teu marcador "musas de qualquer estação" foi descaradamente copiado no meu blog com outro nome como vc pode ver no post de hoje... abraço...

Neil Son disse...

peri e guga, vamos pelo menos fingir que somos pessoas de compostura...

Neil Son disse...

ricardo, como escrevi lá no seu blog, acho que essa coisa de 'cópia', em se tratando de internet, é algo absolutamente relativo... na verdade, nos alimentamos mutuamente, 'na buena'.

Patty Diphusa disse...

Acho essa atriz meio enjoada, gosto às vezes,não gosto outras. Não tem um padrão.

A única coisa que gosto é do fato de ela se deixar gorducha e ainda ser musa mesmo assim.

Guga, que maldade...

Bjs

Anônimo disse...

voltei!
breve comentário: adoro a Kate! Desde "Titanic", passando por "Pecados Íntimos" e chegando até ao "Amor não Tira Férias", que sofre preconceito de todos os lados. Mas como eu sou uma mocinha romântica, gostei muito!
beijos
Luisa

Patty Diphusa disse...

Luisa, Amor não tira férias é ótemo. Também sou romântica.rs. Mas para mim o lance do filme é o charme do Jude Law, que está tuuudo, e a sinergia dele com a Cameron. Mas a Kate também está bem, verdade.

Bjs para todos

Neil Son disse...

patty e luisa: nem coloquei esse 'amor não tira férias'no texto do post porque acho um filme menor, filme chato, forçado, baba romântica melada. filme de mulézinha... vixi, vou me esconder dos tomates!!!!!!!!!!!

Patty Diphusa disse...

Sei, vc prefere ver ela quebrando a mão congelada do Di Caprio para que ele afundasse de vez, né? Coisa de macho. rs.


Bjs

Neil Son disse...

u confessar, patty: adoooro o filme 'titanic'...